Amante!

Amante

Uiiii.. que frio na espinha!
Mas, na espinha de quem!?
Até onde a amante, é a responsável pela “destruição de um lar”!?
Li uma reportagem, exibida no Fantástico (28/09/2008), e que mostrava a seguinte situação: “Esposa recebe R$ 31 mil da amante, como indenização, por danos morais.”
No caso desta, ela sempre soube que era “a outra” na vida do marido, mas quantas existem que desconhecem o seu verdadeiro papel, e assim tornam-se tão esposas quanto às oficiais. Estes danos morais... Quem paga!?
Aniversários, festas de fim de ano, jantares com amigos, quantas ocasiões a amante encontra-se sozinha, por ter se envolvido com a pessoa errada. Não estou fazendo apologia à poligamia, longe disso.. estou aqui para dar uma visão diferente das coisas.
Imagine você, que um dia ela saiu as com amigas, ou sozinha, num bar, ou num restaurante e lá estava ele, sentado, bebendo. Havia acabado de bater a porta de casa, ou simplesmente passado por uma discussão com a namorada no telefone. Percebem-se, conversam, e ela repara que ele é tudo que ela queria na vida, e ele repara que ela é tudo que ele quer naquela noite, ou talvez em mais algumas..
Pronto, está armada a situação, temos a esposa/namorada, a amante, e o homem, nosso bom e velho homem que não se segura ao encontrar um “rabo de saia”.
Ele diz que a quer, mas que é complicado terminar seu relacionamento, já estão juntos há tanto tempo, e tem a família dela, e os filhos (quando existem), mas sabemos que isso é conversa.. e aí está a questão, se sabemos , por que continuamos nesse barco furado?!
Porque não mandamos no coração. Nossos sentimentos e desejos ficam a flor da pele, quando nos apaixonamos: o tremor nas pernas, a respiração ofegante, as mãos suam, o raciocínio pára, o nosso é claro, porque o dos homens está sempre alerta: MULHER! MULHER! MULHER!
E, a moral da nossa história fica assim, dois corações magoados, por ter 50% de um homem, (quem sabe menos, afinal quem tem duas, tem várias) mas, ainda assim guardar a vontade de tê-lo para si por completo.

Encerro como Renata Ceribelli encerrou a reportagem:
“Quem ganha com isso? O homem, sempre o homem.”

Por: Jordana